terça-feira, 25 de outubro de 2011

Oportunidade para jovens do meio rural


O Programa de Empreendedorismo do Jovem Rural (PEJR) no Cedejor
Para desenvolver o conjunto de competências fundamentais ao empreendedorismo, o PEJR tem como base pedagógica a Pedagogia da Alternância, que intercala períodos de aprendizagem no centro de formação e na unidade familiar, integrando teoria e prática, e a participação da família.

A formação contempla três vertentes - técnica, gerencial e humana - e, ao final de um ano (15 sequências de alternâncias), cada jovem desenvolve um projeto de vida para construir, de forma qualificada e sustentada, uma proposta de negócio para gerar renda no campo, para a família e a comunidade.

Quanto tempo dura a formação?
Dura um ano, sendo 15 semanas no Centro de Formação. Neste caso o jovem inicia a formação estudando duas semanas no Centro de Formação e uma semana estudando e trabalhando com a família.

Quanto custa para o Jovem participar nesta formação?
O jovem não paga mensalidade. A formação é gratuída, com direito a alimentação e hospedagem. Em alguns mucípios os jovens recebem como incentivo uma bolsa de estudos (via prefeitura).

Quem pode participar?
Jovens Rurais dos Territórios de atuação do Cedejor, que tenham concluído o Ensino Médio.

Onde esta localizado o Cedejor e como falar com o pessoal?
Cedejor Vale do Rio Pardo (RS):
Atende pelo telefone (51) 9866-0796 - (51) 9866-0931 ou
pelo e-mail: cedejorvrp@yahoo.com.br

Como fazer a Inscrição?
É só entrar em contato com o seu Sindicato dos Trabalhadores Rurais, ou entrar no Site: www.cedejor.org.br e preencher sua ficha de inscrição.
As inscrições vão ate o dia 06 de dezembro e entrevista de seleção é dia 08 de dezembro.

Agricultores conhecem cultivo de Oliveiras



Organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Candelária, um grupo de 15 agricultores visitou a empresa Olivas do Sul, de propriedade de José Alberto Aued, que pesquisou e implantou 17 hectares de Oliveiras, localizado a cerca de 4 km de Cachoeira do Sul, na localidade de Alto dos Casemiros.

A visita foi para mostrar mais uma alternativa para a diversificação das propriedades, com uma cultura que pode trazer um bom retorno econômico por hectare.
Os agricultores conheceram as plantações, o viveiro e a agroindústria que processa o óleo, tudo com muita tecnologia e cuidados, mas de uma forma bem adaptada a agricultura familiar.


A Olivas do Sul iniciou o plantio de oliveiras em pleno Rio Grande do Sul, com o anceio de extrair e engarrafar um azeite de oliva extra-virgem de qualidade mundial, portanto foram plantados 12 hectares com as variedades Arbequina e Arbosana que deram os primeiros frutos com apenas três anos e meio, enquanto o normal são as frutíferas produzirem a partir do sétimo ou oitavo ano.

As variedades:
A Olivas do Sul Agroindústria possui 3 variedades de oliveiras plantadas:

- arbequina: de origem espanhola, é uma das variedades mais conhecidas, com frutos com grande percentual de extração de óleo e é originário de Arberca, na Catalunha, por isso o seu nome. É um azeite aromático, frutado e fresco, com agradáveis toques herbáceos. Equilibrado, doce e com boca trazendo leve picância, amêndoa verde, maçã, tomate e alcachofra.
- arbosana: é um azeite que revela um frutado médio, com notas de tomates maduros, picância média, também chá verde e camomila, com leve amargor ao final.
- koroneike: de origem grega, representando dois terços das olivas cultivadas naquele país. É frutado, com toques de maçã verde e grama, possui picância mais presente e um leve amargor. Herbáceo, frutado verde e nozes são remetidos à lembrança. Esta variedade ainda não está em fase de colheita e produção.

Para Aued a explicação de tamanha qualidade, segundo ele, está na localização das oliveiras, entre o paralelo 30º e 45º, em Cachoeira do Sul. “Esta é a faixa ideal”, pois a escolha do tipo de cultivar, preparo do solo, precipitação, clima, o ponto exato de maturação do fruto e a tecnologia para extração estão diretamente relacionados com o resultado do azeite final. Para trazer tamanha qualidade as mudas, Aued equilibrou o PH do solo, montou um laboratório de pesquisas e uma ampla estufa na qual as mudas se desenvolvem antes de irem ao solo.

Diferentemente da uva onde a colheita é efetivada no ponto de maturação ideal, a azeitona pode ser colhida em diferentes estágios de amadurecimento sinalizado pela cor do fruto: passa do verde ao violáceo até chegar ao roxo-escuro e ao negro. Durante a mudança de cor, o azeite vai se formando na polpa da azeitona. E o grau de maturação do fruto é um dos fatores determinantes no sabor do azeite. O empresário lembra que o ponto ideal de colhimento é a cor lilás, estágio que aponta a melhor qualidade do azeite a ser extraído, mas o ponto que mais azeite se tira da azeitona é quando a coloração negra toma conta do fruto, mas neste ponto a qualidade do óleo já não é a mesma. Também o sumo da azeitona pode adquirir aromas mais ou menos frutados, e pode ter maior ou menor picância e amargor dependendo da variedade e da época em que o fruto for colhido. Quanto mais tarde, mais amarelo para dourado fica a cor do azeite e mais doces os sabores. Quanto mais cedo for a colheita, o azeite nasce mais jovem e fresco, mais esverdeado na cor, frutado no nariz e amargo e picante na boca fica o azeite.

A Olivas do Sul apresenta o seguinte perfil:

- pomar formado há 5 anos e meio;
- 12 hectares cultivados e mais 5 em recém plantados;
- possui 350 oliveiras plantadas por hectare;
- a cada 7 kg de azeitonas produz 1 litro de azeite de oliva;
- produz atualmente 1,5 mil litros de azeite de oliva extra virgem;
- possui um processo mecanizado e de última geração na extração do azeite.

Candelária, por ter uma semelhança de solo, localização e clima de Cachoeira do Sul, pode ser um potencial produtivo da cultura, que dependendo do manejo, pode dar um retorno de até 15 mil reais por há por ano, a partir do décimo ano da planta, e se tornar uma oportunidade de renda por varia gereções.

Fonte de Apoio: http://www.olivasdosul.com.br/

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Habitação




O Programa Nacional de Habitação Rural - PNHR, dentro do Programa Minha Casa Minha Vida, esta passando por mudanças. Criado em 2009 pela Lei 11.977 de 07 de julho de 2009, e Decreto 7.499 de 16 de junho de 2011, objetiva subsidiar a produção (construção) ou reformas, acabamentos e melhorias de imóveis aos agricultores familiares e trabalhadores rurais por intermédio de operações coletivas de repasse de recursos do Orçamento Geral da União - OGU, ou de financiamento habitacional com recursos do FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço.
As principais mudanças do PNHR a partir da publicação das Portarias 395 de 26 de agosto de 2011 e da Portaria 406 de 02 de setembro de 2011, dizem respeito as mudanças no valor do subsidio que passa à ser de até R$: 25.000,00 ( vinte e cinco mil reais) para construção de casas novas e ate R$: 15.000,00(quinze mil reais) para melhorias ou reformas dentro do GI, com renda na DAP ate R$: 15.000,00(quinze mil reais), com validade da DAP para o PNHR de 3 anos.
Para o GI a COOHAF - Cooperativa Habitacional da Agricultura Familiar - EO - Entidade Organizadora responsável pela elaboração dos projetos e demanda habitacional dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais ligados a FETAG/RS, esta concluindo os novos projetos, pois com o aumento do valor do subsidio será possível melhorar o material a ser utilizado e em consequência o acabamento da obra será completa e excelente qualidade. Para que os novos projetos possam ser utilizados pelos beneficiários necessitamos que estes projetos sejam aprovados pela Caixa Econômica Federal, sendo que serão elaboradas 3 plantas, uma com 52m2, 2 dormitórios, uma com 60m2, 3 dormitórios e uma planta adaptada para pessoas portadoras de necessidades especiais com 56m2 com dois dormitórios. Todas as plantas terão além de 2 ou 3 dormitórios, sala, cozinha, banheiro e área de serviço.
Do valor total do subsidio os beneficiários devolverão ao governo na forma de caução no ato da assinatura dos contratos o valor de 4% do subsidio, além das despesas de analise, pesquisa, elaboração de projetos de engenharia e social, acompanhamento de obra, vistoria, pagamento de taxas de analise, ART e demais despesas com o projeto serão custeadas pelos beneficiários, sendo necessário que os beneficiários sejam sócios do Sindicato e estejam em dia com suas obrigações sociais.
Para o GII os valores do subsidio permanecem em R$: 7.000,00(sete mil reais) tanto para casas novas como para melhorias, sendo que a renda na DAP para o GII a renda na DAP vai de R$: 15.000,01 ate R$: 30.000,00, sendo que o restante do valor será financiamento com prazo de 10 anos e juros de 6% ao ano, sendo que o valor mínimo de financiamento sempre será de R$:6.000,00.
Para o GIII não existe valor de subsidio, apenas financiamento em ate 10 anos para pagar com juros de 6% ao ano, com valores de financiamento variando entre R$:20.000,00 a R$: 50.000,00 mil reais.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Dia do Aposentado




A FETAG-RS e todo o Movimento Sindical parabeniza por esta data e agradece por continuar nessa luta conosco, sendo sócio (a) do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de seu município.

Em 29.10.2003 foi sancionada a lei estadual nº 212/2003, que institui a data de 05 de outubro como o Dia do Aposentado Rural no Estado do Rio Grande Do Sul.
A data foi escolhida, por ser um marco para todos os trabalhadores(as) rurais. No dia 05 de outubro de 1988 foi promulgada a Nova Constituição Brasileira, denominada de Constituição Cidadã, porque significativos avanços nos direitos sociais. Entre esses, destaca-se a igualdade entre os trabalhadores rurais e urbanos. Assim, os trabalhadores rurais passaram a ter direito a aposentadoria por idade, tanto homens como mulheres, que não poderia ser inferior a um salário mínimo (antes era apenas meio salário para o “chefe” da família, que via-de-regra era o homem) e ainda o direito a pensão por morte (para o homem e para a mulher).
A definição desta data comemorativa ao aposentado rural visa dar mais dignidade a um imenso potencial humano de homens e mulheres aposentados que carregam consigo uma vasta experiência de vida e que muito contribui para o desenvolvimento local e com o Movimento Sindical (Sindicato Dos Trabalhadores Rurais –FETAG/RS e CONTAG).
Devemos reconhecer e respeitar essas pessoas que tanto lutaram sem medir esforços e sacrifícios para alimentar vidas através da produção de alimentos e ainda hoje contribuem, sendo indispensáveis em nosso meio.
Vamos comemorar!

O estatuto do Idoso
Após sete anos tramitando no Congresso, o Estatuto do Idoso foi aprovado em setembro de 2003 e sancionado pelo presidente da República no Mês seguinte, ampliando os direitos dos cidadãos com idade acima de 60 anos. Mais abrangente que a Política Nacional do Idoso, lei de 1994 que dava garantias à terceira idade, o estatuto institui penas severas para quem desrespeitar ou abandonar cidadãos da terceira idade. Veja os principais pontos do estatuto:

Saúde
O idoso tem atendimento preferencial no Sistema único de Saúde(SUS).
A distribuição de remédios aos idosos, principalmente os de uso continuando (hipertensão, diabetes etc.),deve ser gratuita, assim como a de próteses e órteses.
Os planos de saúde não podem reajustar as mensalidades de acordo com o critério da idade.
O idoso internado ou em observação em qualquer unidade de saúde tem direito a acompanhante, pelo tempo determinado pelo profissional de saúde que o atende.
Transportes Coletivos
Nos veículos de transporte coletivo urbano é obrigatória a reserva de 10% dos assentados par os idosos, com aviso legível. Nos transportes coletivos interestaduais, o estatuto garante a reserva de duas vagas gratuitas em cada veículo para idosos com renda igual ou inferior a dois salários mínimos. Se o número de idosos exceder o previsto, eles devem ter 50% de desconto no valor da passagem, considerando-se sua renda.
O Estatuto do Idoso não completou as viagens intermunicipais, mas a luta da FETAG-RS e dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais Conquistou o direito a duas passagens por linha com 50% de desconto e atualmente reivindica igualdade ao que está previsto no Estatuto do Idoso para as viagens interestaduais.
Violência e Abandono
Nenhum idoso poderá ser objeto de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão.
Entidades de Atendimento ao Idoso
O dirigente de instituição de atendimento ao idoso responde civil e criminalmente pelos atos praticados contra o idoso.
A Fiscalização dessas instituições fica a cargo do Conselho Municipal do Idoso de cada cidade, da Vigilância Sanitária e do Ministério Público.
Lazer, Cultura e Esporte
Todo idoso tem direito a 50% de desconto em atividades de cultura, esporte e lazer.
Trabalho
È proibida a discriminação por idade e a fixação de limite máximo de idade na contratação de empregados, sendo passível de punição quem o fizer.
O primeiro critério de desempate em concurso público é o da idade, com preferência para os concorrentes com idade mais avançada.
Habitação
É obrigatória a reserva de 3% das unidades residenciais para os idosos nos programas habitacionais públicos ou subsidiados por recursos públicos.