terça-feira, 8 de novembro de 2011

Projeto de Inclusão Digital no Meio Rural - 2011


Elaborado pela Associação Candelariense de Juventude Rural (Acanjur) no ano de 2009, porém concretizado apenas em março de 2010, através do então tesoureiro Dionatan Tavares da Silva, com parceria do Instituto Souza Cruz e do Centro de Desenvolvimento do Jovem, o projeto Inclusão Digital tem por objetivo ensinar noções de informática às pessoas do meio rural, para que possam utilizar essa tecnologia como ferramenta de trabalho em suas propriedades.

Neste ano, agora através do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Candelária, o projeto foi renovado e recebeu R$ 16,8 mil da Souza Cruz para renovar a sala de trabalhos. Com esse valor, foram adquiridos 10 computadores, um notebook, uma caixa de som, uma câmera digital, 10 cadeiras estofadas e um armário. Vale lembrar que em 2010 a sala contava com computadores usados e cadeiras de madeira. As máquinas descartadas foram destinadas à secretaria de Educação e serão utilizadas nas escolas municipais do interior.

Segundo Tavares, a intenção é fazer com que os agricultores percam o receio de ingressar no mundo digital. "Porém não queremos que os agricultores façam esse curso com o intuito de sair da agricultura", acrescentou. Os alunos aprendem a manusear todo o sistema operacional dos computadores entre Word, Excel, Power Point, Internet, etc. As aulas começaram na última sexta, 16, já com três turmas. A duração do curso será de 40h. Para participar, basta se dirigir ao sindicato e fazer a inscrição. O curso possui apenas o custo da apostila, que é de R$ 15. "Todo mundo pode participar. Não precisa ser associado", informou. O próximo passo, segundo Tavares, é conseguir patrocinadores para os cursos.

O pontapé inicial do projeto deu-se ano passado, através da Associação Candelariense de Juventude Rural (Acanjur), que recebeu do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) um valor de R$ 7.262,20. A partir disso, foram adquiridos dois projetores multimídia, duas telas de proteção e uma impressora. Na sequência, a parceira Souza Cruz garantiu ao projeto, através do programa Computador Social, 10 computadores usados. O sindicato, por sua vez, cedeu a estrutura e a manutenção das máquinas. Com isso, em março, três turmas começaram as aulas, formando ao fim do ano 76 alunos.

Cabe ressaltar que os recursos bancavam apenas 30 alunos, porém, com ajuda dos parceiros, outros 46 tiveram a oportunidade de entrar para a era digital.

Fonte:http://folhadecandelaria.com.br/?8195

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