quarta-feira, 15 de junho de 2011

Presidente da FETAG da entrevista ao Programa Campo e Lavoura na Rádio Gaúcha



Presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag), Élton Weber é um dos principais nomes do setor no Rio Grande do Sul. Ele destaca que as lutas dos movimentos sindicais ao longo dos anos trouxeram avanços importantes para o reconhecimento da agricultura familiar no cenário social.
- A agricultura começou a ser vista não mais como um espaço onde existia o atraso, a desinformação, até o “coitativismo”. Começou a se traçar um novo perfil para isto. A partir das conquistas, como a previdência, se tem uma nova perspectiva no meio rural. A partir da aprovação, na constituição de 1988, da regulamentação do agricultor e da agricultora, ele tem direito à aposentadoria quando chegar a uma certa idade. Foi um patamar que se deu para quem estava na agricultura e era mais jovem, que um dia eles teriam um reconhecimento, um benefício – lembra.
A luta, construída pelas entidades, segundo Weber, ampliou o crescimento dos movimentos sociais no campo. Ele avalia que, mesmo com pautas diferentes, muitas questões são comuns entre as diversas federações.
- Uma das questões de termos mais entidades e movimentos trabalhando na questão da agricultura familiar. Tivemos diversos momentos importantes. Pelo segmento da agricultura familiar, existem mais movimentos que trabalham nesta representação, defendendo suas ideias e propostas. Nós entendemos que este é um conjunto importante que faz com que se evidencie cada vez mais o trabalho da agricultura familiar. Nós nem sempre pensamos a mesma coisa, mas temos momentos que sentamos junto e precisamos conversar – acredita.
Segundo o presidente da Fetag, o reflexo dos avanços puderam ser observados no campo. Ele destaca o aumento da mecanização e também da produtividade.
- As coisas cada vez mais se tornam mais dinâmicas, também no meio rural. Há 20 ou 30 anos, o número de famílias que tinham máquinas para ajudar no seu trabalho diário eram ínfimos. Hoje dificilmente encontramos regiões no Estado onde a mecanização e as novas técnicas não chegaram. Se olharmos para a frente, isto vai continuar evoluindo. Acredito que a produção e a produtividade na mesma área vai avançar ainda mais – ressalta.
Sobre os 25 anos do Campo e Lavoura
“Hoje há uma necessidade do agricultor ter mais conhecimento e mais informação. Não podemos deixar de reconhecer a importância do Campo e Lavoura. Quando a gente fala com as pessoas nos locais mais distantes em todo o Estado elas dizem que ouviram no Campo e Lavoura um comentário que eu tenha feito ou que outra pessoa tenha feito. Não tenho dúvida que o Campo e Lavoura e outros meios são importantes para ajudar o agricultor”.

Fonte: http://wp.clicrbs.com.br/campoelavouranagaucha/2011/06/14/

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